sábado, 30 de novembro de 2013

A CRISE EM PORTUGAL - II




 
 
O escritor Teixeira de Pascoaes observou em 1920: "As descobertas foram o despertar (...). Desde aí, temos estado a dormir

Teixeira de Pacoaes - 1877-1952
 
 
 


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O QUE ANDO A LER - "A PESTE" de Albert Camus

É em Oran, uma pequena cidade da Argélia, cuja vida é monótona, que se desenrola este romance que ando a ler, "A PESTE", do excelente escritor franco/argelino ALBERT CAMUS.



Os habitantes de Oran vivem para o trabalho e para o acumular de riqueza. Seguem meticulosamente a rotina, inclusive nas questões do coração, com casais que vivem juntos por força do hábito. Não há espaço para devaneios amorosos.
"Em Oran, como no resto do mundo, por falta de tempo ou reflexão, somos obrigados a amar sem saber”.

Nem vou ainda a meio do livro mas, apesar de não ser um livro de leitura fácil, é mais um livro que não me desilude na senda do que já tinha lido, deste mesmo autor, "O ESTRANGEIRO".

Trata-se, já deu para ver, de um romance que coloca o homem frente à situação que decerto o mais assusta: a morte. "A Peste" mostra que a perspectiva da morte modifica a postura do homem perante o mundo e a si próprio.



Albert Camus é uma figura que na literatura, sempre me fascinou.

Partiu jovem, no dia 3 de Junho de 1960, o potente Facel-Vega de Michel Gallimard, sobrinho do editor Gaston Gallimard, despistou-se numa longa recta, perto de Montereau, embatendo contra um plátano. Albert Camus, que deveria ter viajado de comboio (até já tinha o bilhete), teve morte imediata. Diz-se que o veículo teria sido sabotado pelos serviços secretos russos...mais de cinquenta anos decorridos a morte de Camus continua a despertar a imaginação. 


camus 1

sábado, 23 de novembro de 2013

O CINEMA E OS LIVROS - V




Sean Connery  

 John Wayne (o Favinha) - 1946


Marilyn Monroe (lendo "ULYSSES" de James Joyce) - 1954


 







do filme "PERSONA" de Ingmar Bergman - 1966



 






Francois Truffaut - 1978



 
Marilyn Monroe - 1955





 








Orson Welles - 1962


Alfred Hitchcock - 1965


 
Marilyn Monroe - 1926-1962
do filme "Pedro o Louco" de Jean-Luc Godard - 1965


 


sábado, 16 de novembro de 2013

O CINEMA E OS LIVROS - IV

do filme "Os quatrocentos Golpes" de François Truffaut - 1959
Clark Gable  em 1940
 
do filme "Quem tem medo de Virginia Woolf" em 1966
Marilyn Monroe - 1926-1962
 
Buster Keaton (Pamplinas) em 1924
 
Harpo Marx (irmãos Marx) em 1932


 
Paul Newman em 1968
Marlon Brando em 1949

 

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O QUE ANDO A LER - "AS LOJAS DE CANELA"


"Resolvi que não sou pintor, nem escritor; que nem sequer sou, bom professor. Ao que julgo enganei meio mundo com um certo brilho que realmente não tenho. Tentei renunciar à criatividade, viver como um homem vulgar, mas é vida que me parece bem triste. A minha vida de todos os dias depende cada vez mais da arte, pois só aguento razoavelmente o lugar de professor mediante valores que peço emprestados à arte. Porém, na minha imaginação já tenho esse lugar perdido e estou na maior miséria."



Estas palavras do BRUNO SCHULZ estão no prefácio de "AS LOJAS DE CANELA" (o livro que ando a ler) e que serviram, de algum modo, para aumentar as expectativas que já me tinham sido criadas com a crítica muito favorável que, sobre este livrinho, já tinha lido, algures.

Mas...expectativas goradas. pois até agora nunca consegui "apanhar o fio à meada", e assim se tem ido gorando a expectativa inicial, pois à página quarenta e poucos ainda não sei se ando a ler memórias se um romance, não gosto de deixar livros a meio, mas era o que me apetecia, pois quando isto nos acontece a motivação para novas leituras fica muito em baixo.
É um livro que efectivamente se me tem tornado difícil de seguir com longas divagações, ideias inesperadas, etc... É a história de um homem em conflito com a vida,no entanto é uma escrita nada fácil que me faz lembrar António Lobo Antunes, na qual não consigo "penetrar" nem numa única página...   talvez (quem sabe) ainda não esteja preparado. A propósito disso, embora mal comparado, lembro-me de alguém, num tempo já algo distante, me chamava a atenção, quando eu lhe dizia que não gostava de ópera, ele respondia-me: Ó Seve aprende-se a gostar.   


sábado, 9 de novembro de 2013

FERNANDO PESSOA E A CRISE EM PORTUGAL

 
 
 
Portugal é hoje em dia um pingo de tinta seca da mão que escreveu o Império

sábado, 2 de novembro de 2013